Pedalar ainda é ato de coragem nas grandes cidades brasileiras

Para especialistas, morte da cicloativista Marina Harkot, em São Paulo, capital, reforça urgência de tornar grandes cidades brasileiras espaços seguros para todos. Mais de 800 ciclistas morrem em colisões no país todos os anos.Apesar da pressão de cicloativistas, poucas mudanças ocorreram no Brasil ao longo da última década

A morte da pesquisadora e cicloativista Marina Kohler Harkot, aos 28 anos, em um acidente de trânsito na zona oeste de São Paulo na madrugada de domingo (8/11) evidencia, mais uma vez, a necessidade de transformar as vias das grandes cidades brasileiras em espaços mais seguros para todos. É essa a opinião de especialistas consultados pela DW Brasil, para os quais pedalar no país ainda é um ato de bravura.

“Pedalar é uma questão de coragem porque o ciclista enfrenta não só o trânsito, mas todo um sistema que diz que ele é inapropriado para aquele espaço”, afirma Yuri Vasquez, pesquisador e ativista da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), que Marina Harkot também integrava.

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